No último mês, Rodrigo Radenzev Simões Moreira e Roger Felipe Naumtchyk Moreira, filhos de Cid Moreira, pediram a abertura de uma apuração policial no MP-RJ. No documento apresentado eles pedem a prisão preventiva da madrasta, por considerarem que ela se apropriou dos bens do ex-apresentador Cid, ou seja, faz uso deliberado do patrimônio do parceiro.
Nessa quarta-feira (11), segundo o site Notícias da TV, os filhos do ex-âncora do Jornal Nacional acusaram a madrasta de coagir uma das testemunhas que a delatou. Segundo eles, a testemunha “vem demostrando medo”.
Isso tudo por que nos últimos dias, dois depoimentos foram incluídos nos autos. No primeiro deles, de um rapaz de Minas Gerais, que relatou que um irmão de Fátima teria se apossado dos bens da sogra idosa.
Quando o caso ganhou repercussão na mídia, o declarante voltou a contatar Roger, mas para requisitar que seja retirado da ação. “A testemunha que declara os crimes praticados pelo irmão de Maria de Fátima em face de uma idosa, com o mesmo modus operandi, vem passando recados para que eu tire seu nome e sua declaração, demonstrando medo”, consta no ofício enviado à polícia.
OS FILHOS DE CID PEDIRAM A INTERDIÇÃO DO PAI
No dia em que pediram a prisão da madrasta, Maria de Fátima, os filhos de Cid Moreira entraram com pedido de interdição do pai.
Nesta terça-feira (10), Angelo Carbone, advogado dos irmãos Moreira, deu uma entrevista à Rede Rio TV, e afirmou que: “O Roger e o Rodrigo não querem nada. O que eles querem é restituir o patrimônio do pai. E que ele [Moreira] tenha um bom final de vida com gente decente do lado dele”.
Ou seja, quando o processo de interdição tomar seu rumo, os herdeiros do Cid Moreira devem pleitear o direito deles como filhos. Foi isso que explicou Angelo Carbone:
“Cada filho quer ficar com ele, pelo menos, 15 dias com amor e afeto. Seria uma guarda alternada. Isso significa que, se o juiz deferir a guarda para os filhos, eles têm que prestar conta dos valores. Ou seja, o juiz vai definir o valor que eles podem gastar com o idoso. A situação é diferente”, explicou.